A convenção republicana mostra a fragilidade da sigla, substituída pela fortaleza da figura de Trump e seu patrimônio. Os grandes líderes do Partido Republicano, através de ex-presidentes do país, ou de ex-candidatos, nem compareceram à convenção que não teve contestação entre seus membros. O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, no governo Trump, Mike Pence, declarou que não apoia Donald Trump. Os ex-presidentes George Bush e George W. Busch recusaram em apoiar Trump. Outros republicanos como John McCain, que pleiteou a candidatura pelo Partido Republicano, também negou apoio a Trump. A convenção do Partido foi tomada por figuras que seguem a liderança de Donald Trump. O candidato a vice-presidente J.D. Vance foi escolhido por Trump, sem interferência alguma da instituição, mas depois que ele transformou de crítico para admirador do padrinho, sua conversão significou a eleição para o Senado por Ohio. Trump já prepara o terreno para repetir o tumulto criado com a eleição de Biden, que ele nunca reconheceu. Ele permanece apático, com as demonstrações de comícios de sua opositora, Kamala Harris, porque não há hipótese para aceitar o resultado da urna que não seja homologação de seu nome.
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domingo, 1 de setembro de 2024
DONALD TRUMP, SE PERDER, NÃO RECONHECERÁ A VITORIOSA
O dinheiro pode não comprar tudo, mas compra muita coisa. Nos Estados Unidos, Donald Trump comprou o Partido Republicado, que deixou sua tradição de representação tradicional, para tornar-se veículo manobrado pelo ex-presidente. Uma sigla partidária não se presta para atender aos desígnios individuais de seus componentes, mas visa atenção a interesses coletivos para o bem do país, como um todo. Os Estados Unidos, através do Partido Republicano, transformaram numa Argentina de Peron, onde o Partido pouco representa, a exemplo do Brasil, onde Jair Bolsonaro disputou a presidência por um partido, PSL, em 2018, mas em 2022 por outro, PL. Isso importa em admitir que os Estado Unidos copia os desacertos da política do Brasil e de outros países da América Latina, onde o programa representa o culto à personalidade, a exemplo do que está ocorrendo com Donald Trump. O Partido Republicano é liderado por Michael Whatley, nome pouco conhecido, mas que participou ativamente do movimento, encabeçado por Trump de não reconhecer a vitória de Joe Biden, em 2020.
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