Uma das empresas de Elon Musk, Starlink, que trabalha com internet via satélite, ingressou com Agravo Regimental, no STF, ontem, 2, contra decisão do ministro Cristiano Zanin, em Mandado de Segurança, negando liberação do bloqueio das contas bancárias, no Brasil, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. Zanin não constatou ilegalidade flagrante para justificar intervenção externa no processo e assegura que a decisão questionada do ministro Moraes está devidamente fundamentada. Os defensores pedem a reconsideração ou remessa do recursos para o plenário da Corte. As contas da Starlink foram bloqueadas para garantir pagamento de multas, que já superam R$ 18 milhões, impostas à rede social "X", ambas pertencentes ao Sul-africano. O ministro Moraes, na decisão do bloqueio, fundamentou no fato de que as duas empresas, uma de internet, outra de rede social, integram o mesmo grupo econômico.
As contas da Starlink foram bloqueadas porque Musk fechou o escritório da "X" no Brasil e não disponibilizou nenhum funcionário no país, mas continua desrespeitando as leis brasileiras e não atendendo às ordens de suspender perfis na rede social. Os novos advogados de Musk pretendem mostrar que o Sul-africano não tem intenção de desobedecer as leis brasileiras, informação difícil de ser comprovada, pois além de desobedecer o Sul-africano ameaça o Judiciário brasileiro com promessas de divulgação e decisões sigilosas.
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