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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

GABINETE DE CARLOS BOLSONARO: RACHADINHA

Sete pessoas do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foram denunciadas pelo Ministério Público por promoverem esquema da "rachadinha". Carlos é investigado, mas não foi denunciado. O promotor Alexandre Graça assegura que a existência de "funcionários fantasmas", no gabinete, não configura crime, mas infração administrativa. São acusados Jorge Fernandes, chefe de gabinete do vereador Carlos, mais seis funcionários, sob fundamento de organizar esquema no gabinete, causando desvio de R$ 1,7 milhão. Na denúncia está escrito que "Fernandes utilizando sua influência e proximidade com a "família Bolsonaro", conseguiu a nomeação dos demais acusados, que repassavam parte de seus vencimentos a ele". 


O jornal Folha de São Paulo revelou que em 2019 existia uma "funcionária fantasma",  no gabinete do vereador Carlos. Investigações levaram à conclusão de que Carlos sacou R$ 1,98 milhões entre os anos de 2005 e 2021, correspondente a 87% do total recebido em salário, no período. Carlos fazia pagamentos em dinheiro; ele declarou ter pago R$ 15,5 mil em dinheiro vivo a uma corretora, visando evitar prejuízo na Bolsa de Valores. O mesmo Carlos declarou à Justiça ter emprestado ao irmão mais velho a importância de R$ 30 mil em espécie e há a suspeita de que Carlos adquiriu um imóvel com R$ 150 mil em espécie, em 2003, mas não foi apurado, porque prescrito. A Folha ainda noticiou que Carlos, entre 2007 e 2009, tinha cofre para guarda de bens no Banco do Brasil.    

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