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domingo, 29 de setembro de 2024

ISRAEL AMEDRONTA O MUNDO

Em Israel
A guerra deflagrada por Israel contra os palestinos completará um ano no próximo mês. O governo envida todas as suas forças contra os palestinos e não parece preocupar com a economia do seu país, muito menos com a pequena perda de soldados israelenses, na guerra, apenas 1.200; a inquietação maior na direção do país situa-se em vencer a guerra e acabar com os terroristas do Hamas, independentemente, do alcance de suas ações a civis. Se matar um terrorista, não importa se teve de acabar com a vida de dez inocentes, como aliás aconteceu em Gaza. No que se refere à economia, o produto interno bruto de Israel sofreu diminuição de pouco menos de 20%, sem contar com a classificação de crédito, com o fechamento de inúmeras empresas. A previsão do Banco Central de Israel é que a guerra vai custar em torno de US$ 67 bilhões até 2025. Depois de matar 41 mil palestinos em Gaza, atingindo brutalmente crianças, mulheres, idosos e médicos os bombardeios israelenses direcionam para outro país, o Líbano, e ameaça atacar também o Irã. Nessa nova frente, em uma semana, as Forças Armadas de Israel mataram em torno de mil pessoas, envolvendo até um brasileiro que perdeu a vida, nos ataques ao Líbano.   

As Forças Armadas convocam reservistas para lutar no Líbano, vez que até o momento usaram os ataques através de bombardeios, evitando as agressões terrestres, causando destruição de prédios e mortes de muitos integrantes do Hezbollah, mas também de civis libaneses. Aliás, os investidas causaram o maior êxodo de libaneses desde a guerra de 2006. Israel classifica a guerra de simples, porque tem um exército poderoso, com apoio incondicional dos Estados Unidos, contra um grupo de terroristas. Certamente, essa guerra alcançará o Irã e o primeiro-ministro Behjamin Netanyahu declarou que o próximo destino está bem próximo e Israel diz que suas armas servem-se para alcançar todo o Irã. Os civis israelenses não estão nada satisfeitos com essa ânsia de matar, liderada por Netanyahu, que continua primeiro-ministro, simplesmente em função da guerra, face à impossibilidade de fazer mudanças agora. É que Netanyahu responde a processos na Justiça e logo que seja encerrada a guerra ele deverá ser condenado e preso pela Justiça de Israel. Ademais, a liderança do atual primeiro-ministro desfez-se com muitos erros cometidos, no curso do tempo. 


Se ocorrer invasão ao Líbano por Israel, como já acontece na periferia e até no centro da cidade, os invasores ficarão surpresos com os túneis quilométricos e de difícil acesso construídos pelo Hezbollah. Em uma semana, Israel já acabou com a vida de quase dois mil libaneses. A convocação de reservistas irá impactar na economia do país, porque os convocados, em torno de 287 mil, é significativo, considerando a população em menos de 10 milhões de habitantes. O turismo em Israel foi o setor mais afetado pela guerra, porquanto significou queda de 75%, segundo dados do Central Bureau of Stsatistics de junho deste ano. Jerusalém sentiu mais drasticamente o tombo, diante das ruas desertas e do comércio com portas fechadas. O que chama a atenção de tudo isso é que Netanyahu declara para o mundo que "o trabalho de Israel não acabou", importando em afirmar que as mortes vão continuar. Do outro lado, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, assegurou, no sábado, 28, que "a morte de Sayyed Hassan Nasrallah não ficará sem vingança"; ele comandava o Hezbollah desde 1992.  

Salvador, 29 de setembro de 2024.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.


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