Em Israel |
As Forças Armadas convocam reservistas para lutar no Líbano, vez que até o momento usaram os ataques através de bombardeios, evitando as agressões terrestres, causando destruição de prédios e mortes de muitos integrantes do Hezbollah, mas também de civis libaneses. Aliás, os investidas causaram o maior êxodo de libaneses desde a guerra de 2006. Israel classifica a guerra de simples, porque tem um exército poderoso, com apoio incondicional dos Estados Unidos, contra um grupo de terroristas. Certamente, essa guerra alcançará o Irã e o primeiro-ministro Behjamin Netanyahu declarou que o próximo destino está bem próximo e Israel diz que suas armas servem-se para alcançar todo o Irã. Os civis israelenses não estão nada satisfeitos com essa ânsia de matar, liderada por Netanyahu, que continua primeiro-ministro, simplesmente em função da guerra, face à impossibilidade de fazer mudanças agora. É que Netanyahu responde a processos na Justiça e logo que seja encerrada a guerra ele deverá ser condenado e preso pela Justiça de Israel. Ademais, a liderança do atual primeiro-ministro desfez-se com muitos erros cometidos, no curso do tempo.
Se ocorrer invasão ao Líbano por Israel, como já acontece na periferia e até no centro da cidade, os invasores ficarão surpresos com os túneis quilométricos e de difícil acesso construídos pelo Hezbollah. Em uma semana, Israel já acabou com a vida de quase dois mil libaneses. A convocação de reservistas irá impactar na economia do país, porque os convocados, em torno de 287 mil, é significativo, considerando a população em menos de 10 milhões de habitantes. O turismo em Israel foi o setor mais afetado pela guerra, porquanto significou queda de 75%, segundo dados do Central Bureau of Stsatistics de junho deste ano. Jerusalém sentiu mais drasticamente o tombo, diante das ruas desertas e do comércio com portas fechadas. O que chama a atenção de tudo isso é que Netanyahu declara para o mundo que "o trabalho de Israel não acabou", importando em afirmar que as mortes vão continuar. Do outro lado, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, assegurou, no sábado, 28, que "a morte de Sayyed Hassan Nasrallah não ficará sem vingança"; ele comandava o Hezbollah desde 1992.
Salvador, 29 de setembro de 2024.
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