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sábado, 28 de setembro de 2024

PRIMEIRO-MINISTRO FALA, MAS MUITOS SAEM DO PLENÁRIO

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ontem, 27, em discurso na Assembleia Geral da ONU, declarou que seu país está vencendo a guerra, mas enfrentará inimigos, como Irã, até o fim. No instinto belicista, afirmou que "não há nenhum lugar no Irã que Israel não possa alcançar". Israel está em guerra na Faixa de Gaza, onde já matou mais de 40 mil pessoas, a maioria das quais crianças, idosos e mulheres; invadiu o Líbano, há uma semana, onde com os bombardeios, em poucos dias, matou quase mil pessoas, incluindo uma criança brasileira; achando pouco ameaça o Irã. Quando Netanyahu foi chamado para discursar, dezenas de membros de várias delegações, inclusive do Brasil, no plenário da ONU, retiraram. Foi preciso a interferência do presidente para garantir o discurso do primeiro-ministro, que garantiu a continuidade dos bombardeios no Líbano.   


O governo israelense assegura que a invasão do Líbano presta-se para acabar com o Hezbollah, grupo extremista e financiado pelo Irã, segundo Netanyahu. Falou mais: "Não estamos só nos defendendo. Também estamos defendendo vocês contra um inimigo comum que ameaça nosso modelo de vida. Israel vem tolerando essa situação intolerável por quase um ano. Bem, eu vim aqui hoje para dizer que já chega". O primeiro-ministro fez várias referências ao Irã, alegando que lançaram na quinta-feira, 26, mísseis diretor do território iraniano. A delegação do Irã, como Brasil e outros levantaram logo que o primeiro-ministro iniciou o discurso. Apesar de matar milhares, o premiê disse que "não queremos ver uma só pessoa, uma só pessoa inocente, morrer. Isso é sempre uma tragédia".   



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