Os ministros Edson Fachi, André Mendonça e Nunes Marques foram os responsáveis pela anulação do ato de Toffoli, acolhendo, inclusive, manifestação do Ministério Público Federal. Os processos que Toffoli trancou vão ser encaminhados para o juiz competente do Paraná para dar andamento. No curso dos debates, Toffoli, seguido por Mendes, alterou tudo para afirmar que não cabe ordenar "o imediato trancamento das persecuções penais instauradas contra ele, devendo essas análises de trancamento serem direcionadas aos respectivos juízos e instâncias competentes". Em maio, o ministro anulou, mas agora dá outra versão. O ministro André Mendonça abriu a divergência para questionar o argumento de Toffoli no sentido de trancar os processos face a diálogos. Mendonça esclareceu: "mesmo que seja reconhecida uma ilegalidade no conteúdo dos diálogos, tal conclusão não poderia implicar o trancamento geral do todo e qualquer procedimento". Mendonça ainda declarou que a delação premiada de Marcelo Odebrecht, anulada por Toffoli, foi homologada pelo próprio STF.
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