A servidora pública Maria Aparecida Medula, envolvida em participação dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, foi condenada a 14 anos de prisão, de conformidade com julgamento do STF, terminado na sexta-feira, 20. Ela era inspetora de alunos por 52 anos e foi presa em flagrante em Brasília, posteriormente beneficiada por liberdade provisória, concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em maio deste ano, a servidora rompeu a tornozeleira e fugiu do país, segundo alegação de seus familiares. Desta forma, foi decretada prisão preventiva e, como não foi encontrada, é considerada como fugitiva, constando seu nome no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Os advogados de Maria Aparecida ingressaram com Embargos de Declaração, mas o relator afirmou que o acórdão não suporta reparo, mantendo a condenação. O recurso foi rejeitado pela unanimidade da Corte. A Secretaria de Administração Penitenciáriaa de São Paulo comunicou no dia 20 de maio o rompimento do monitoramento eletrônico de Maria Aparecida. Ela foi condenada pela prática dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.
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