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| Advogada tentando recuperar seu telefone |
A advogada Márcia Oliveira declarou nas redes sociais que foi agredida no interior da Delegacia de Polícia Civil do Acará/PA, na sexta-feira, 18. Ela alega que trabalhava como assistente jurídica de sua prima, vítima de acidente de trânsito no município. O escrivão recusou-se em realizar o testo de alcoolemia em um dos envolvidos no acidente, daí originando-se o desentendimento. Disse a advogada: "Eu sendo advogada, fui agredida dentro da Delegacia do Acará, em pleno exercício da atividade jurisdicional com socos e chutes", pelo escrivão de polícia. Nas redes sociais, ela explicou que o colega do escrivão manteve-se omisso, quando pedido socorro.
Imagens divulgadas mostram o escrivão tomando o celular da advogada, enquanto ela tenta recuperá-lo. A Polícia Civil abriu inquérito, através de portaria, para apurar as denuncias de agressões. A OAB, seccional do Pará hipotecou solidariedade à advogada e prometeu tomar as medidas para assegurar a proteção das prerrogativas profissionais. O Conselho Federal da OAB emitiu nota: "Márcia Giselly de Oliveira se mostrou uma advogada combativa, corajosa e aguerrida, e pode contar com todo o apoio do Conselho Federal e de todo o Sistema OAB", assegurou o presidente Beto Simonetti.
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