domingo, 13 de outubro de 2024

BRASIL: URNAS ELETRÔNICAS; ESTADOS UNIDOS: CÉDULAS DE PAPEL

A eleição no Brasil é centralizada no TSE, diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, onde o cidadão acompanha o resultado pela Associated Press, que dispõe de dados de mais de 5 mil eleições em todo o país, possibilitando fornecer informações confiáveis. O problema nos Estados Unidos é que cada estado, 51, tem autonomia para dispor sobre o pleito; assim é que em algumas unidades, a votação acontece através de cédulas de papel, enquanto em uns poucos por urnas eletrônicas. Essa sistemática contribui para a lerdeza na apresentação do resultado da eleição. Cabe a Associated Press fazer projeções e indicar o candidato mais votado antes da conclusão da apuração. Com isso, em New Hampshire o resultado oficial pode acontecer poucos dias depois da votação, mas na Califórnia o final só é proclamado depois de muitas semanas, adentrando para o mês de dezembro.  


É proclamado eleito o candidato que conseguir 270 dos 538 delegados que compõem o Colégio Eleitoral. A Califórnia dispõe de 54 delegados, enquanto o Texas, 40. O candidato mais votado, em alguns estados, consegue todos os delegados, independentemente, da diferença. O exemplo mais próximo, siuta-se com Hillary Clinton que foi a mais votada, mas perdeu para Donald Trump, no Colégio Eleitoral. A eleição nos Estados Unidos tem início 45 dias antes do dia designado para a eleição. A Associated Press disponibiliza 4 mil repórteres para a contagem de votos nos distritos e nos escritórios eleitorais dos condados americanos.

 

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