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| Cidade mais indígena |
No interior de Roraima, está a cidade pior para viver, entre os 5.570 municípios brasileiros, considerando o Índice de Progresso Social. Uiramutã fundada em 1995, no norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela, tem a pior qualidade de vida; o município, com 15.571 habitantes, obteve a pior pontuação de 37,63. Os serviços básicos não funcionam, a exemplo de coleta de lixo e iluminação pública, além das moradias bastante precárias. Soma-se a isso o acesso limitado à educação e a infraestrutura deficiente. A exclusão social deve-se aos problemas educacionais. No que se refere à prestação jurisdicional, tem-se dificuldades de acesso à Justiça; a saúde pública, considerando a taxa de mortalidade infantil é alarmante, pois registra-se 25 óbitos por mil nascimentos, acima da média nacional que é 16.
Na economia, as desigualdades sociais piora ainda mais o quadro, porque somente 2,74% da população está empregada. Os dados do Índice de Progresso Social, divulgados em julho, aponta as dificuldades na maioria dos municípios da Amazônia Legal, em contraste com a região Sudeste, onde estão os maiores índices.
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