Em ação em causa própria, que tramita na 29ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, o advogado Fabrício Assad, não aceitou exigência de uma desembargadora do Tribunal, pedindo informações financeiras da esposa, para concessão de justiça gratuita ao requerente. O advogado, sobre sua situação financeira, declarou que "aos 48 anos, com uma barriguinha proeminente e cabelos brancos, seria inviável considerar a opção de se tornar "michê". A magistrada não aceitou as alegações do advogado de insuficiência financeira, daí pediu também evolução patrimonial no Imposto de Renda e contas bancárias, inclusive os extratos das contas da esposa. O advogado contesta para alegar que a esposa "não deveria ser envolvida na análise financeira, já que não é parte no processo".
Ele informa que seus honorários "embora protegidos por lei contra penhora", foram bloqueados por decisão do TJ/SP, agravando suas dificuldades financeiras". Conclui o causídico:" "Em razão de todo exposto, espero justificar a contento de onde provém minha renda, pois enfatizar que neste momento dependo de ajuda de familiares para custear minhas despesas pois infelizmente não acredito em jogo do tigrinho e ainda no auto dos meus 48 anos, já com barriguinha proeminente alguns cabelos brancos, a tadalafila representa um perigo à minha saúde, sendo inatingível qualquer pretensão de tornar-me michê". No final o advogado requer que a desembargadora intime a esposa caso insista no exame de IR e extrato dela.
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