Além das mortes em profusão, os israelenses estão usando os palestinos como escudo. Investigação do The New York Times constatou que Israel, depois de capturar palestinos, servem-se deles para operações arriscadas, visando poupar seus soldados. Verificou-se que pelo menos 11 esquadrões em cinco cidades em Gaza usaram essa sistemática proibida pelas leis internacionais e pela própria legislação de Israel. Foi denunciado o caso de Mohammed Shubeir, 17 anos, porque detido por Israel por dez dias, antes de ser liberado, vez que sem acusação alguma, foi usado como escudo humano. Ele caminhou algemado, buscando explosivos implantados pelo Hamas. Shubeir declarou: "os soldados me enviaram como um cachorro para um apartamento cheio de armadilhas. Achei que aqueles seriam os últimos momentos da minha vida". O pior é que Shubeir foi obrigado a vestir uniforme militar israelense e mandaram ele vagar pelas ruas a fim de o Hamas atirar, revelando, desta forma, suas posições.
Além desse caso, muitos outros, inclusive um palestino que foi obrigado a usar uma câmera corporal num túnel para explorá-lo. Um militar declarou: "Se o túnel explodir, pelo menos ele morrerá e não um de nós". O caso de um farmacêutico, depois de preso em sua própria casa, em Gaza, Basheer al-Dalou foi forçado a atuar como escudo humano. Ele for forçado a se despir e ficou de cueca; foi algemado e vedado os olhos. Depois de interrogado, sobre as atividades do Hamas na região, al-Dalou foi autorizado a entrar no quintal de uma casa de cinco andares, onde estavam destroços, gaiolas de pássaros, cadeira quebradas; atrás dele três soldados "empurraram violentamente para frente". Depois de várias ordens, ele teve de andar na frente de um tanque israelense.
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