A Corregedoria-geral de Justiça reabriu sindicância contra o juiz André Marcelo Strogenski, da 1ª Vara Criminal, Júri e Execuções Penais de Porto Seguro/BA, visando apurar violação dos deveres no exercício do cargo e a prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, grilarem de terra, fraude processual e agiotagem. O magistrado, que está afastado desde junho, poderá estar envolvido no denominado "Liga da Justiça", que é um esquema de corrupção na Costa do Descobrimento baiano, com participação de juízes, advogados, promotor, empresários e membros do Executivo municipal. Busca-se saber sobre paralisação de ação penal, por 14 anos, contra o ex-prefeito do município, José Ubaldino Alves Pinto Júnior, e Carlos Roberto de Martins. Sindicância aberta contra Strogenski tinha sido arquivada, em agosto/2023.
A ação penal foi extinta sem julgamento do mérito, por prescrição. Sabe-se que três processos contra Ubaldino foram arquivados pelo juiz da 1ª Vara Criminal, por prescrição. Além disso, o magistrado foi acusado no âmbito da "Liga da Justiça", onde "sobreviveram fatos suficientemente hábeis a indicar graves indícios de parcialidade do Magistrado André Marcelo Strogenski. Relatório da Corregedoria-geral de Justiça aponta que o juiz não tinha controle e registro de bens apreendidos, além do fato de que o magistrado cedia "sem qualquer controle", veículo aos servidores, estagiário, motorista/segurança particular, terceiros, instituições oficiais e ONGs.
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