quinta-feira, 3 de outubro de 2024

MATAR É A META DE ISRAEL!

O governo brasileiro fez muito bem em divulgar nota na terça-feira, 1º, condenando "violação ao direito internacional", por parte de Israel; exige que Israel "interrompa imediatamente as incursões terrestres e os ataques aéreos a zonas civis no Líbano". Nas últimas duas semanas, quando Israel direcionou seus ataques para o Líbano matou mais de 1 mil pessoas. São agora duas frentes, sendo uma na Faixa de Gaza, onde matou mais de 40 mil pessoas, além de deixar feridos em torno de 100 mil; entre mulheres, 60 mil mulheres grávidas correrem risco de falta de assistência médica. E agora, invade o Líbano, de início na periferia, e agora no centro da cidade; promete atacar o Irã, onde assassinou líderes, por último, o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh; propala que poderá alcançar todo o Irã. Desta forma, os carniceiros de Israel deverão lutar contra os palestinos, contra os libaneses e contra os iranianos. Afora, movimentos paralelos, a exemplo, do Hezbollah, Hamas. Mas Israel aprofunda mais a guerra, porque sabe que conta com apoio incondicional dos Estados Unidos. Líderes de todo o mundo, afora Estados Unidos, condenam as investidas mortais de Israel, que mata sem pena e com crueldade; o posicionamento da maioria dos países não serve para reflexão do instinto animalesco dos soldados israelenses.  


No dia 1º de outubro, Israel atacou uma escola que abrigava palestinos deslocados, perto da cidade de Gaza, e aí matou 19 pessoas. A guerra foi deflagrada depois que, em atentado, o Hamas, matou 1,2 israelenses. O primeiro-ministro de Israel, o incendiário Netanyahu, em manifestação absolutamente cínica, natural das pessoas más, declara que chegou o momento de "Irã livre". Não se sabe se o criminoso e chefe de governo israelense, que deverá ser condenado e preso, logo que haja o final dos processos que responde, não se sabe, se ele usa essa expressão, para dizer que seu país estará livre depois que matou boa parte dos palestinos, e agora parte para matar libaneses e tenta investir conta os iranianos. Além das mortes, dos ferimentos, da destruição de muitas cidades, os israelenses causaram grave crise humanitária e sanitária na região. O desentendimento não está fácil de ser solucionado, pois Israel quer a libertação dos reféns, enquanto o grupo palestino reclama a retirada total das tropas na Faixa de Gaza.    

Mas Israel não ataca só os palestinos ou só os libaneses; direciona suas agressões contra o Irã para onde disparou, na noite do dia 1º, 180 mísseis, com duração de uma hora, além de projéteis de impacto direto no sul e centro do país. Evidente, que o Irã prometeu e respondeu às afrontas de Israel, com o assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasraliah. Boa parte da população de Israel teve de buscar abrigo. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, declarou que "o ataque terá consequências". Mas, indaga-se: quem atacou primeiro. Foi, evidentemente, Israel. O presidente Lula, muito apropriadamente, declarou, ao chegar no México, na terça-feira: "O que eu lamento profundamente é o comportamento do governo e Israel. Sinceramente, é inexplicável que o Conselho da ONU não tenha autoridade moral de fazer com que Israel sente em uma mesa para conversar ao invés de só saber matar". Enquanto isso, rodadas de negociações para um cessar-fogo aconteceu em Doha, na semana passada, mas ainda não se encontrou o caminho de suspensão dos ataques desmedidos de Israel.   

Santana, 3 de outubro de 2024.

ANTONIO PESSOA CARDOSO
Pessoa Cardoso Advogados. 
 

 


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