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quarta-feira, 23 de outubro de 2024

NEGOCIAÇÕES DE DECISÕES JUDICIAIS

Foi deflagrada ontem, 23, a 7ª fase da Operação Patronos VII, visando recuperar bens conseguidos ilegalmente, através de negociações em decisões judiciais de magistrados do Tribunal de Justiça da Bahia. O ex-juiz eleitoral e filho da desembargadora Lígia Cunha, o bacharel Rui Barata Filho é um dos alvos da Operação. Em julho, a Polícia Federal cumpriu mandados, na Operação Faroeste, e uma dessas diligências direcionou-se para a casa do advogado Rui Barata. Na primeira etapa dessa operação foram arrecadados veículos e embarcação pertencente ao advogado e o Ministério Público Federal acusa o advogado de tráfico de influências por ser filho de desembargadora. Barata e o filho de outra desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, na 5ª fase da operação, são acusados de corrupção, envolvendo terras do oeste da Bahia, em área de 300 mil hectares. 


A primeira denúncia do Ministério Público Federal assegura que Barata abriu escritório de advocacia em Barreiras, onde estava a mãe, que assumiu o cargo de desembargadora da Câmara Especial do Oeste, criada em 2015. Relatório do Coaf apontou movimentação bancária incondizente com o patrimônio do advogado, no valor de R$ 23,8 milhões, do qual uma parte sob responsabilidade do falso cônsul da Guiné Bissau, Adailton Maturino. 

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