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Jack Smith e Trump |
Quase 2 mil páginas com provas contra o ex-presidente Donald Trump foram publicadas ontem, 18, pela juíza federal Tanya Chuthan. Trata-se da tentativa de alteração dos resultados das eleições de 2020. A defesa do ex-presidente requereu à magistrada para manter os dados sob sigilo até 14 de novembro, nove dias depois das eleições presidenciais. Os advogados alegaram que a divulgação dos documentos poderia ter "aparência preocupante de interferência", em eleição, na qual os dois candidatos estão empatados. A magistrada afirmou que a retenção dos documentos pode também ser interpretado com ato de interferência na votação. Argumentou a magistrada: "Se o tribunal reteve informações às quais o público de outra forma teria direito de acesso apenas pelas possíveis consequências políticas de sua divulgação, essa retenção poderia constituir - ou parecer - uma interferência eleitoral. Portanto, o tribunal continuará mantendo as considerações políticas forma de sua tomada de decisões, em vez de incorporá-las como solicita o demandado".
Na apresentação dos documentos, o procurador especial Jack Smith declarou que Trump fez um "esforço criminoso privado" para alterar as eleições de 2020 e não deveria estar protegido pela imunidade presidencial. O julgamento de Trump foi marcado para março, mas foi suspenso, enquanto aguarda-se recursos sobre a imunidade presidencial. A vitória de Trump na eleição de novembro importa no arquivamento dos crimes de conspiração para fraudar as eleições, obstruir procedimento oficial e outros delitos, cometidos pelo ex-presidente. Ele já foi condenado em Nova York por 34 crimes de falsificação de documentos comerciais para encobrir pagamentos à atriz pornô Stormy Daniels. Tramita na Geórgia processo criminal, porque o ex-presidente tentou alterar os resultados das eleições de 2020.
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