A Polícia Federal, em relatório, assegura que o ex-presidente Jari Bolsonaro "planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva" dos atos de organização criminosa que buscava deflagrar um golpe de Estado no Brasil, em 2022. A entidade conclui que o golpe não se consumou "por circunstância alheias à sua vontade"; afirmam que o ex-presidente "tinha plena consciência e participação ativa nas prática de atos clandestinos", para abolir o Estado de Direito. Consta mais o seguinte: "Os elementos de prova obtidos ao longo da investigação demonstram de forma inequívoca que o então presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa que objetivava a concretização de um Golpe de Estado e da Abolição do Estado Democrática de Direito, fato que nãos e consumou em razão de circunstâncias alheias à sua vontade". Foram indiciadas 36 pessoas além de Bolsonaro.
Um dos indiciados pela Polícia Federal, o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem, propôs a Bolsonaro retirar a autonomia dos delegados federais, visando controlar todas as investigações instauradas e em andamento contra o então presidente, desde o ano de 2020. Inseria também a proposta de que todos os inquéritos de competência do STF para apreciá-los seriam atribuição do diretor-geral da Polícia Federal.
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