Em sessão de hoje, terça-feira, 19, o CNJ, por unanimidade, decidiu pela aposentadoria compulsória da desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima. Ela foi investigada na Operação Faroeste e já estava afastada desde dezembro/2020, tendo sido presa preventivamente. O relator do caso, conselheiro João Paulo Schoucair, escreveu no voto: "O conjunto probatório demonstra que ela atuou, diretamente junto a sua assessoria, para tentar alterar a realidade dos fatos, sendo certo que a congruência das provas e dos fatos indica que a magistrada agir de maneira desapegada aos deveres e obrigações inerentes a sua atividade jurisdicional. O Conselheiro julgou as acusações como parcialmente procedentes e votou pela aposentadoria, que foi seguido, por todos os membros do CNJ.
A magistrada esta impedida de acessas às dependências do Tribunal, Ministério Público do Estado da Bahia, Conselho Nacional do Ministério Público, Polícia Civil do Estado da Bahia, Polícia Federal e Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia. Ela não podia ter qualquer comunicação com funcionários e proibida de usar os serviços do Tribunal.
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