Após as eleições presidenciais dos Estados Unidos, tem sido grande o êxodo de usuário da plataforma "X", de Elon Musk. Ele perde e outros com a mesma prestação de serviço crescem. Tanto marcas quanto pessoas explicam como motivo para abandonar o "X" o apoio financeiro e retórico de Musk à campanha de Donald Trump nas eleições deste ano. Movimentos anteriores marcaram o declínio de usuário no "X"; trata-se da época na qual Musk assumiu o controle do Twitter, em outubro/2022, e quando o Brasil baniu a plataforma, em agosto deste ano. Recentemente, o jornal britânico The Guardian informou que ia deixar de postar no "X". As empresas de mídia americanas NPR e PBS suspenderam de postar na plataforma desde o ano passado; a emissora Austraian Broadcasting Corporation reduziu em dezenas de páginas no "X". O ST. Pauli, da Alemanha, em nota oficial anunciou sua retirada da plataforma, onde estava desde o ano de 2013 e tinha mais de 250 mil seguidores. O motivo para o clube deixar a plataforma foi que Musk transformou a rede social em "um amplificador de ódio capaz de influenciar a campanha eleitoral parlamentar alemã". O time acusa Musk de usar a plataforma para fazer política em favor de Trump; a agremiação passou a usar a rede social BlueSky.
O êxodo é justificado pelo contínuo aumento de conteúdo negativo na plataforma, incluindo assuntos tóxicos. A pesquisadora de comunicação política da Universidade Vrije Amsterdam, Silvia Majo-Vasques, declarou: "As empresas de notícias não têm recursos ilimitados, o público não tem atenção ilimitada, então elas podem ter que tomar uma decisão estratégica se houver uma plataforma que esteja associada a um alto nível de incertezas quando se trata de como as conversas evoluirão no curto prazo". Outras plataformas ganham força, mas o "X" é "o pior e é problemático por uma série de razões políticas, mas isso não significa que essas outras plataformas sejam necessariamente boas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário