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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

FAROESTE NÃO ACABOU

A operação Faroeste, responsável por prisões de magistrados, advogados e empresários, guarda vinculação com o escândalo no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, ambas causadoras de afastamento de desembargadores e advogados. Vanderlei Chilante representava a família de Aníbal Manoel Laurindo, na briga por terras no Oeste da Bahia, e o mesmo Chilante é suspeito de mandar matar o advogado Roberto Zampieri em Mato Grosso. O celular apreendido de Zampieri mostra pagamento de propina a um desembargador de Mato Grosso, além de negociação de decisões no STJ. O desembargador Sebastião de Moraes Filho foi afastado do tribunal pelo CNJ. A Polícia Civil assegura que decisão do magistrado "foi o estopim" para a concretização dos planos que já vinham sendo montados pelos suspeitos Anibal e sua esposa, que decidiram matar a vítima Roberto Zampieri". Chilante fez pedido em favor de Anibal e continuou seu advogado, mesmo depois da morte de Zampieri; ele foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia, em 2021, pelo cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.  


Na denúncia contra Chilante consta que houve negociação para pagamentos de R$ 1 milhão a um juiz da Bahia. Nesse cipoal de acusações, aparece o denominado falso cônsul, Adailton Maturino, acusado também de comprar decisões judicias na Bahia. O desentendimento reside na disputa de terras no município de Formosa do Rio Preto. A Faroeste tramita no STJ e o caso de Zampieri está com o ministro Cristiano Zanin. 

 

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