sexta-feira, 29 de novembro de 2024

JUIZ É AFASTADO PELO CNJ

O corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, afastou o juiz federal Sandro Nunes Vieira, da 1ª Vara Federal de Paranaguá/PR, suspeito de envolvimento em ações, visando desacreditar as urnas eletrônicas, buscando com isso beneficiar o Partido Liberal. O nome do magistrado está no relatório da Polícia Federal, que trata das ações golpistas e terminou indiciando o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas. A acusação contra o juiz é de que ele teria "atuado de forma ilegal e clandestina", prestando assessoria ao PL, na representação eleitoral, questionando a segurança das urnas eletrônicas.   

Nunes Vieira vai responder também a um processo administrativo, aberto pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região para apurar sua conduta. O imbróglio de tudo isso reside no questionamento formulado pelo PL acerca da segurança das urnas, oportunidade que requereu anulação de parte dos votos, após o segundo turno das eleições de 2022. O TSE rejeitou o pedido do partido, classificando a conduta como ato de má-fé e multou o PL em R$ 22,9 milhões. Nunes Vieira teve conversas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência no governo Bolsonaro, e com Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro. Nas diligências encontrou-se um arquivo intitulado "nota juiz sandro vieira nunes", mostrando sua vinculação com o grupo de Bolsonaro que desacreditava o sistema eleitoral.   



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