terça-feira, 12 de novembro de 2024

MAGISTRADOS, ALVOS DA JUSTIÇA

O juiz Paulo Afonso de Oliveira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, está sendo investigado pelo STJ, acusado de ter comprado apartamento, avião e uma fazenda, segundo narrativa da Polícia Federal. Consta nas investigações que o magistrado dividiu conta bancária com o juiz Aldo Ferreira da Silva, este condenado pelo Tribunal de Justiça local pela prática do crime de corrupção. A advogada Emmanuelle Alves Ferreira da Silva é esposa do juiz Aldo, e consta que ela usou documentação falsa para apoderar de R$ 5,5 milhões de um aposentado do Rio de Janeiro. A Polícia Federal descreve como se deu o golpe no engenheiro aposentado de Petrópolis/RJ. Emmanuelle Alves chegou a ser presa pelo Gaego e dentre os erros cometidos consta a existência de promissória falsa, um fazendeiro fictício com o objetivo de sacar mais de R$ 5 milhões das contas do engenheiro aposentado. Essa ocorrência, na Justiça sul-matogrossense ocorreu entre os anos de 2016 e 2018.   


O juiz Paulo Afonso é titular da 2ª Vara Cível de Campo Grande e foi investigado na Operação Ultima Ratio, responsável pelo afastamento dos desembargadores Sérgio Fernandes Martins, Sideni Soncini Pimentel, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Bastos e Marcos José de Brito Rodrigues. Há indícios de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, na movimentação bancária do juiz Paulo Afonso. Os policiais federais afirmam que "além de chamar a atenção as divergências de valores declarados, inclusive com valores abaixo do valor, o ITBI/ITCD causa estranheza a suposta valorização do referido imóvel, tendo em vista que, após ter sido declarado por R$ 680 mil em 2018, seria oferecido em 2023 (período de 5 anos) no valor de R$ 2,5 milhões, o equivalente a mais de 3,6 vezes inicialmente declarado". 



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