O sul-africano Elon Musk investiu forte na campanha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, mas agora reclama o troco. Assegura-se que o empresário assim procedeu por motivação meramente econômica, segundo o jornal New York Times. É que Trump prometeu liderança a Musk em uma "comissão de eficiência governamental", denominada de Departamento de Eficiência Governamental, além de outros departamentos importantes do governo federal, equivalente a ministérios, diferente porque acumula mais poderes. As empresas do sul-africano celebraram contratos bilionários em 17 agências federais, mas alguns foram rejeitados e há em torno de 20 investigações contras as empresas de Musk, principalmente, a Tesla e Space X. No cargo que Musk vai ocupar ele poderá "regular os reguladores" além de ter o poder para indicar seus dirigentes. O dono da Tesla e da Space X vai cuidar do meio ambiente, da saúde, do mercado financeiro, do fechamento de contratos e muito mais.
Musk disputa com a Federal Communications Commission, responsável pela supervisão dos satélites de internet, lançados pela Space X. Musk diz que "se a comissão não tivesse revogado ilegalmente mais de US$ 886 milhões em financiamento de um projeto para levar acesso à internet a áreas rural, provavelmente muitas vidas teriam sido salvas na Carolina do Norte, onde o furacão Helen teve passagem devastadora." Além disso, o empresário reclama contratações de altos funcionários da Space X para compor cargos importantes no governo, em nítido conflito de interesses do público com o privado. Percebe-se então que a aproximação de Musk com Trump deveu-se unicamente a interesses econômicos.
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