Os Estados Unidos vão impor novas sanções à Venezuela; desta vez, serão atingidos 21 altos funcionários da ditadura de Nicolás Maduro, face a atuação deles com a repressão aos protestos depois das eleições de julho. Para os Estados Unidos, e para a maioria dos países, o vencedor da eleição para a presidência da República foi Edmundo González, que teve de deixar o país para não ser preso; ele está exilado na Espanha, mas prometeu tomar posse no próximo dia 10 de janeiro, em Caracas. A lista de punidos, divulgada ontem, 27, inclui chefes do serviço de inteligência, Alexis José Rodríguez Cabello e Javier José Marcano Tábata, além do general Rubén Santiago, da polícia nacional. As novas sanções deverão atingir ministros como o das Comunicações, Freddy Nánez, propagandistas do regime ditatorial, o ministro do gabinete da Presidência, o contra-almirante Aníbal Coronado Millán, o ministro do Planejamento, Ricardo Menéndez e o do Serviço Penitenciário, Julio García Zerpa.
Foi incluída Daniella Desiree Cabello, filha do ministro do Interior Diosdado Cabello. Em comunicado, o Tesouro americano afirma: "Esses indivíduos apoiaram e executaram as ordens de Maduro para reprimir a sociedade civil em seus esforços para se declarar fraudulentamente vencedor das eleições presidenciais da Venezuela de 28 de julho". Os protestos contra Maduro terminaram causando pelo menos 28 mortes, 200 feridos e 2.400 presos. Depois das últimas medidas, quase dois mil venezuelanos tiveram "bloqueio da propriedade e a suspensão da entrada nos Estados Unidos.
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