Três acusados de crimes de guerra no Oriente Médio tiveram mandados de prisão expedidos pelo Tribunal Penal Internacional hoje, 21. Trata-se do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant e o líder do Hamas, Mohammed Diab Ibrahim Al-Masri. Eles poderão ser presos se viajarem para um dos mais de 120 países, signatários do Estatuto de Roma, responsável pela criação do tribunal. O pedido de prisão foi formulado no mês de maio, pelo procurador Karim Khan, pela prática dos crimes referentes aos ataques de 7 de outubro/2023, com 12.000 mortos, em Israel, juntamente com a vingança de Israel que já matou mais de 40 mil pessoas. O procurador acusa as autoridades de Israel de "matar deliberadamente os civis de fome e de extermínio e/ou assassinato". Escreveu o procurador: "Afirmamos que os crimes contra a humanidade dos acusados foram cometidos como parte de um ataque generalizado e sistemático contra a população civil palestina, para cumprir uma política de Estado".
Em Tel Aviv |
As acusações contra os dirigentes do Hamas incluem "estupro e outras forma de violência sexual e tomada de reféns como crime de guerra". Apesar de Israel não ser signatário do tribunal de Haia e muito menos reconhecer sua jurisdição em Gaza, não se vê impedimento para a expedição dos decretos de prisão contra as autoridades israelenses.
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