A desembargadora Simone Costa Lucindo Ferreira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, encaminhou ao STJ pedido de prisão imediata de Adriana Villela, atendendo promoção do Ministério Público do Distrito Federal. A decisão de ontem, 7, é justificada porque há recurso pendente de Adriana no STJ, tornando competente para decidir sobre a prisão. A mulher foi condenada a 61 anos de prisão pelo assassinado de seu pai, ex-ministro do TSE, José Guilherme Villela, de sua mãe, Maria Villela e da empregada da família, Francisca Nascimento. Escreveu a desembargadora: "Nesse cenário, restou exaurida a jurisdição não somente para o Juízo do Tribunal do Júri, mas, também, para este Tribunal de Justiça, tendo em vista o exame da matéria atinente à execução provisória da pena por ambas as instâncias, assegurando-se, assim, o duplo grau de jurisdição. Por outro lado, não se pode desconsiderar a recente e relevante decisão firmada pela Suprema Corte acerca da constitucionalidade da execução imediata de pena aplicada pelo Tribunal do Júri (Tema 1.068 STF)".
Em agosto/2009, depois do assassinado dos familiares com 73 facadas, no apartamento do casal, os corpos foram encontrados em decomposição, no final daquele mês. O porteiro do prédio, Leonardo Campos Alves, que assumiu a autoria dos assassinatos, foi preso um ano após crime. Ele declarou que contou com a ajuda de um sobrinho e de outra pessoa. Os três foram condenados com penas que chegam a 177 anos.
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