Com o presidente da Corte Portuguesa, em Lisboa |
O promotor diz que"enquanto o sigilo fiscal e bancário só puder ser quebrado por juízes continuará a ser instrumento corporativo de proteção". Barros questiona a declaração do presidente do STJ, quando afirmou que "a crise do STJ é o volume gigantesco de processos"; explica que "parece ter sido lançada apenas para reduzir o tamanho da corrupção (venda de sentenças)". O promotor esclarece que "mesmo que os ministros tenham um bode expiatório (assessor ou funcionário), sabe-se que em grande número a venda de sentenças decorre de omissões diretas". Sobre o número de processos diz que "o alegado assoberbamento do STJ é falácia. Grande número de processos existe em todas as instâncias". Explica que o "STJ nem chega a julgar 1% dos recursos que chegam à corte". Prossegue: "Na verdade, 99% deles são barrados na primeira triagem, no carimbo, sob o pretexto de não preenchimento dos requisitos de admissibilidade".
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