Desembargadores e um juiz do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul leva a uma teia de difícil encerramento. É que a investigação de sete desembargadores, iniciada há um mês, sob sigilo, no STF, atinge um presidente afastado da Corte, desembargador Sérgio Fernandes Martins, o presidente e o vice eleitos, desembargadores Sidnei Soncini Pimentel e Vladimir Abreu da Silva, mais o desembargador Alexandre Bastos, o desembargador Marcos de Brito Rodrigues e dois magistrados aposentados, Divoncir Schreiner Maran e Júlio Roberto Siqueira Cardoso. Há em todo esse imbróglio tornozeleiras eletrônicas, quebra de sigilos de dados bancários e fiscal, além de outras medidas. O Tribunal é constituído de 37 desembargadores e o número de investigados aproxima de 20%. Investigado também é o juiz Paulo Afonso de Oliveira; é que ele possui riqueza incompatível, apartamento de luxo, fazenda de R$ 30 milhões, avião, segundo relatório da Polícia Federal.
Além desse descalabro no Tribunal de Justiça, a Operação Ultima Radio atingiu também o Tribunal de Contas do Estado, com afastamento do conselheiro Osmar Jeronymo, tornando o quarto arredado da corte fiscal. Outros três foram punidos na Operação Terceirização de Ouro, o conselheiro Iran Coelho das Neves, Ronaldo Chadir e Waldir Neves Barbosa, afastados e usando tornozeleiras eletrônicas. Comenta-se que a investigação saiu do STJ para o STF e poderá atingir ministros. Enfim, é um desmonte no Tribunal de Justiça e no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, que poderá descambar para Corte superior.
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