No domingo, 1º, na Vila Clara, no distrito da cidade Ademar/SP, realizava-se um baile funk, quando um rapaz, investigada com a documentação de sua moto, é atirado de uma ponte para um córrego bastante poluído, que corta todo o bairro da Vila Clara, como se fosse um saco de lixo. O PM Luan Felipe Alves Pereira ainda explicou que queria jogar o rapaz no chão, mas as imagens e testemunhas desmentem, porque ele ergueu o rapaz e atirou da ponte para o chão, três metros de altura. O jovem saiu machucado, mas esperou os policiais abandonarem o local para deixar o córrego. Neste caso, a violência associada à revolta do povo provocaram o afastamento de 13 agentes das ruas e a Corregedoria da PM proceda à investigação.
Na terça-feira, 3, o policial militar Vinicius de Lima Britto, atirou nas costas de um jovem negro, em frente a um mercado Oxxo, na Zona Sul de São Paulo. Os tiros do policial, que nem estava de serviço, porque em folga, causaram a morte do jovem e, neste caso, as câmeras de segurança registraram a ocorrência. O absurdo assassinato deu-se porque Gabriel Renan da Silva Soares, 26 anos, entrou no mercado, pegou quatro pacotes de sabão e na saída da loja, escorregou, caiu no chão e, quando levantava, recebeu os tiros mortais pelas costas. A Promotoria, que pediu a prisão do policial, afirma que o PM "praticou o homicídio qualificado e efetuou diversos disparos contra a vítima pelas costas, que estava completamente desarmada e indefesa".
Na noite do dia seguinte, quarta-feira, 4, em uma abordagem em Barueri, em São Paulo, policiais espancam covardemente uma mulher de 63 anos, Lenilda Messias Santos Lima, com chutes, além de puxada pela gola do casaco, empurrada e agredida. A investida aconteceu na garagem dos agredidos, onde os policiais entraram sem permissão e deixaram o rosto da mulher ensanguentado. Um filho, juntamente com o neto de Lenilda, foram abordados, quando tentavam proteger a mãe e avó, mas o filho recebeu um golpe de mata-leão desferido por um dos policiais; tudo isso, repita-se, no interior da garagem da família. A coitada da mulher declarou: "Que risco uma senhora vai oferecer para centenas de policiais?"
É a triste realidade da atuação dos policiais, sob comando do governador Tarcísio Freitas que confessou seu erro, quando se posicionou contra o uso de câmeras corporais.
Salvador, 8 de dezembro de 2024.
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