O cargo vitalício de conselheiro dos sete membros do Tribunal de Contas do Estado proporciona vida boa também no que se refere ao salário; o básico é R$ 37.589,95, mas com esse valor seguem os penduricalhos, inseridos em tribunais do país. Entre janeiro e outubro deste ano, o conselheiro Antonio Honorato recebeu R$ 631.046,40; na segunda posição de melhor salário recebido, o conselheiro Marcus Presídio, fez jus, nesses dez meses, do total de R$ 610.826,20. Segue o conselheiro e ex-deputado João Bonfim, que foi premiado com salários de R$ 571.321,28. Dos membros da Corte, quem recebeu menos foi o conselheiro Gildásio Penedo Cavalcanti de Albuquerque Filho, com R$ 513.563,94.
Os conselheiros são "merecedores" dos mesmos benefícios que desfrutam os desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia. Dentre as vantagens estão a vitaliciedade, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio-pré-escolar, auxílio-saúde, auxílio-natalidade, auxílio-moradia, ajuda de custa, além de outras. Os conselheiros são apontados pela Assembleia Legislativa, quatro, ficando os outros três na competência da chefia do Executivo, escolhidos entre auditores, membros do Ministério Público e o terceiro de livre escolha. Há exigência geral para ser conselheiro: ter entre 35 e 65 anos de idade e a aposentadoria compulsória acontece aos 75 anos.
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