Carta assinada por 27 ex-chefes de Estado e de governo da América Latina e do Caribe, datada de ontem, 21, denuncia a situação dos opositores da ditadura implantada na Venezuela por Nicolás Maduro; os opositores estão asilados na embaixada da Argentina, em Caracas, que está sob cuidados do Brasil, depois que o ditador expulsou diplomatas de Buenos Aires do país. No documento, eles denominam o governo Maduro de "terrorismo de Estado", face ao bloqueio da sede diplomática argentina pelas forças de segurança da Venezuela, com "o objetivo de subjugar, por meio da falta de suprimentos", os asilados. Os opositores explicam sobre a saída de um dos opositores da embaixada, Fernando Martínez Mottola, que deixou o local na quinta-feira, 19.
Mottola era assessor de María Corina Machado, líder da oposição, e buscou refúgio na embaixada argentina, em março, permanecendo juntamente com outros cinco integrantes da oposição ao regime; eles foram acusados de conspiração ao regime de Maduro. A informação que se tem é de que Mottola deixou o asilo, compareceu voluntariamente ao Ministério Público, antes mesmo de voltar para casa. A versão dos ex-chefes de Estado é de que Motolla foi entregue "a seus repressores", visando obter acusações contra os companheiros que ficaram na embaixada.
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