O general da reserva Walter Braga Netto, que foi ministro do governo Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa em 2022, foi preso na manhã de hoje, 14, no âmbito da operação da tentativa de golpe de Estado. Braga Netto ficará detido em dependências militar do Comando Militar do Leste e buscas e apreensões foram realizadas em endereços vinculados ao militar. A prisão é justificada como meio de "evitar a reiteração das ações ilícitas". As investigações concluíram que Braga Netto participou de dois núcleos do grupo: "Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado" e o "Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência e Apoio a Outros Núcleos".
O ministro Alexandre de Moraes, sustentado em informações da Polícia Federal, assegurou que o grupo agiu "para desacreditar o processo eleitoral, planejar e executar o golpe de Estado e abolir o Estado Democrático de Direito com a finalidade de manutenção e permanência de seu grupo no poder". O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado, juntamente com ex-ministros como Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, além de Braga Netto, Mauro Cid e outros.
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