A grande maioria dos juízes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul já foram denunciados ao CNJ; desde o ano de 2014, do total de 170 magistrados, somente 48 não responderam a nenhuma denúncia neste período. As queixas referem-se à morosidade na condução de processos, além de reclamações por infrações disciplinares e pedido de providências por erros em sentença, segundo apurou o Campo Grande News. A maioria das queixas, 442, foram formuladas contra juízes de primeiro grau, sendo que 66 contra desembargadores morosos ou infrações disciplinares ou erros em decisões. A juíza Adriana Lampert, titular da 2ª Vara da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, foi a que mais recebeu reclamações, mas referem-se ao período que ela atuava na 1ª Vara de Bonito, sendo que a maioria trata de excesso de prazo.
O CNJ aceitou a defesa da juíza Lampert que usou o argumento de que "se por um lado houve demora para o agendamento da audiência de instrução e julgamento no feito em questão, por outro lado, cumpre mencionar que, em análise objetiva acerca do desempenho no último ano em que a magistrada atuou na Comarca, verifica-se que, a despeito do expressivo número de processo sob sua responsabilidade, proferiu, entre os meses de janeiro/2018 a dezembro/2018, 1.055 sentenças, 1.428 decisões interlocutoras, 2.098 despachos e realizou 594 audiências".
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