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sábado, 28 de dezembro de 2024

RADAR JUDICIAL

CHINA BUSCA SEGREDOS DE 145 MILHÕES DE ANOS

A China está fazendo uma escavação singular no deserto de Talkimakan, o maior do país, em busca de atingir 11 mil metros de profundidade e encontrar rochas do Período Cretáceo, descobrindo segredos de 145 milhões de anos. A atividade teve início em maio/2023, através de decisão de cientistas chineses para explorar passado da Terra, cavando camadas de rochas do Período Cretáceo, há 145 milhões de anos. Nesse período, dinossauros vagavam pela Terra, daí porque os cientistas acreditam ser necessário atravessar 10 camadas de formações rochosas, mas continuarão distante do manto terrestre, que está a 30 mil metros de profundidade. 

As rochas extraídas contêm minerais como quartzo e mica, podendo o estudo dessas formações ajudar a entender como a Terra se formou, evoluiu e chegou no estado atual. A máquina usada para perfurar as rochas operam com temperatura extremas. Os chineses esperam entender nossa origem, através dos segredos enterrados no coração da Terra.   

ADVOGADO É PRESO

Um advogado foi preso, na quinta-feira, 26, pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Uruguaiana, pela prática de golpes no exercício da profissão. O advogado, juntamente com a esposa, também advogada, são acusados dos crimes de estelionato, apropriação indébita qualificada e falsificação de documento particular. A advogada teve suspensa sua atividade profissional por decisão judicial. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência e no escritório dos advogados, referentes a 16 vítimas, com prejuízo de mais de R$ 250 mil. O casal oferecia realização de revisão judicial de valores contratados em financiamento de veículos, porque, segundo alegavam, com juros abusivos. No andamento, eles entravam com ações de alguns e de outros faziam acordos e recebiam os valores ou apossavam de dinheiro de seus clientes para acertar com as empresas, mas não repassavam os valores para estas.    

ADVOGADO: MAURO CID É "MENTIROSO CONTUMAZ"

O advogado do general Braga Netto, que está preso, classificou as acusações do tenente-coronel contra seu cliente de "mentiroso contumaz" e questiona a delação premiada de Mauro Cid. Declarou o bacharel José Luis de Oliveira Lima: "Como é que pode dar credibilidade à fala de um sujeito que mentiu o tempo inteiro e estava desesperado?" Todavia, o tenente-coronel afirmou em áudios, publicados pela revista Veja, que não foi pressionado nas suas afirmações. Oliveira Lima alega que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, deve ser impedido de conduzir os processos sobre a trama golpista de 2022, porque ele, Moraes, é uma das vítimas dos ataques de Bolsonaro e aliados, apesar de pedido do ex-presidente ter sido negado pelo STF, com voto vencido apenas do ministro André Mendonça. Oliveira Lima afirmou que seu cliente não fará delação premiada.  


DEPUTADO DESMENTE LIRA

O deputado José Rocha, presidente da Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados, em entrevista à Folha, na sexta-feira, 27, declarou que as informações dadas ao STF pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, "não procedem e não são verdadeiras". Assegurou o parlamentar, como decidiu o ministro Flávio Dino, do STF, que as emendas "não foram deliberadas pelos deputados do grupo e que não existem atas de aprovação destas indicações". Declarou o parlamentar: "Ele (Lira) não enviou para a comissão aquilo que o próprio ministro (Flávio Dino, do STF) passou a solicitar, que a Câmara mandasse os autores das indicações e os objetos das emendas".

INDEFERIDA CANDIDATURA DE VEREADOR ELEITO

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro indeferiu a candidatura do vereador eleito em 2024, Fabinho Varandão para a Câmara Municipal de Belford Roxo/RJ, sob acusação de pertencer a grupos milicianos. O caso subiu ao Tribunal Superior Eleitoral que manteve acórdão do tribunal fluminense. O entendimento da Corte foi no sentido de que "torna imperativo que a Justiça Eleitoral impeça de concorrer aqueles que não representam de fato a vontade popular, mas um projeto criminoso". Consta no acórdão: "Ainda que não haja decisão condenatória acerca das acusações, a prática criminosa objeto da ação penal é, definitivamente, incompatível com a moralidade requerida para o exercício do mandato eletivo para o qual pretende concorrer, além de atentar contra a normalidade das eleições".         

Salvador, 28 de dezembro de 2024.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.



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