A guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que se esperava demorar dias ou meses, vai completar três anos. Os russos não se apoquentam com as grandes perdas humanas e continuam mandando os recrutas, completamente despreparados, para a linha de frente. Num único mês, setembro/2024, os russos contabilizaram 1,5 mil mortos ou feridos por dia. O total de mortos e feridos, durante esses três anos, entre os russos varia de 600 a 700 mil, segundo informações da Forbes. Um analista da guerra, conclui que um recruta russo, nas linhas de frente, tem expectativa de vida de apenas um mês. Apesar de tudo isso, os carniceiros russos intensificam ofensivas no Oblast de Donetsk e conseguem capturar territórios, obtendo recursos das tropas ucranianas; o custo financeiro e humano dos russos é muito grande. Um oficial militar ucraniano declarou sobre as perdas russas de que "cada quilômetro que perdem é pago com centenas de vidas". Junto com as perdas humanas, a Rússia enfrenta gastos militares e crise na economia, ao ponto de a inflação ter chegado a 8% e o rublo perdeu um terço do valor desde agosto/2023. Alexander Shokhin, chefe da União Russa de industriais e empresários afirmou que "a guerra está desviando recursos e pessoas de setores essenciais". Tanques russos destruídos
Entre os ucranianos também a perda não se iguala com o morticínio russo, mas calcula-se que morreram 100 mil pessoas e 40 mil feridos, segundo The Economist. O temor da Ucrânia é com a chegada de Donald Trump e com a possível diminuição de apoio ao país. A dificuldade reside no futuro, porque não se sabe como nem quando essa guerra vai terminar.
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