Adiante: "Eureka! Então por que não tentar estimar o número de estúpidos dentro de uma sociedade? Tal métrica poderia ser essencial para tentar controlá-la ou ao menos promover ações que mitiguem seus efeitos perversos, certo? Ledo engano". Cipolla concluiu que mesmo usando métodos analíticos, estatísticos e modelos não encontraria o número de estúpidos na sociedade, porque impossível de ser calculada. Ele apresenta leis sobre o tema: 1) Sempre e inevitavelmente, todos subestimam o número de indivíduos estúpidos em circulação. Explica que essa teoria é bastante simples, porque o certo é que as pessoa que julgávamos racionais e inteligentes são estúpidas. 2) A probabilidade que uma pessoa seja estúpida não depende de suas outras qualidade. As observações levam à certeza de que algumas pessoas são estúpidas, outras não. A estupidez é apresentada da mesma forma que o tipo sanguíneo, a cor da pele tu do cabelo. É ou não é estúpido.
Cipolla faz uma parada na apresentação das leis para enumerar, além dos estúpidos, outras três categorias: 1 - "Os inteligentes, seres que agem em benefício próprio e geram resultados positivos também para a sociedade. 2 - Ingênuos, que tendem a beneficiar os próximos e causar malefícios a si próprios. 3 - Bandidos são aqueles que ganham prejudicando a sociedade".
No próximo capítulo, seguiremos com a terceira e as outras leis da estupidez.
Salvador, 26 de janeiro de 2025.
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