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sábado, 18 de janeiro de 2025

ADVOGADO ROMPE COM "META"

O advogado Mark Lemley deixou a representação da Meta, em ação de propriedade intelectual. O rompimento deu-se depois de declarações sobre decisões controversas de Mark Zuckerberg. Lemley é professor da Universidade de Stanford e acusou o CEO de comportamentos associados à masculinidade tóxica e à loucura neonazista". Em entrevista ao podcast de Joe Rogan, Zuckerberg defendeu a cultura corporativa e disse precisar de "energia masculina". A empresa mostrou sua insegurança e busca dos poderosos, porquanto em 2021 ela suspendeu as contas de Donald Trump no Facebook e Instagram, face a "elogios às pessoas envolvidas em violência no Capitólio em 6 de janeiro". Ademais, em 2024, Trump fez ameaças a Zuckerberg, afirmando que ele poderia enfrentar "prisão perpétua", face ao uso de plataformas contra ele nas eleições de 2020. A Meta a partir daí passou a aproximar de Trump, chegando a doar US$ 1 milhão na campanha política. Não bastasse essa aproximação, Zuckerberg substituiu Nick Clegg por Joel Kaplan, este republicano de carteirinha e crítico de quem se insurge contra as plataformas digitais conservadoras. 

Lemley, que abandonou a Meta, declarou: "Tenho lutado para saber como reagir à queda de Mark Zuckerberg e do Facebook na masculinidade tóxica e na loucura neonazista. Embora tenha pensado em sair do Facebook, considero de grande valor as concessões e os amigos que tenho aqui, e não parece justo que eu perca isso porque Zuckerberg está tendo uma crise de meia-idade". Ele anunciou as providências adotadas face ao novo quadro: "1. Desativação de sua conta no Threads; 2. Boicote a compras por anúncios no Facebook e Instagram. 3. Romper relações profissionais com a Meta".  



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