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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

CABRAL PODERÁ SER BENEFICIADO

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, depois da prisão por seis anos e liberação em dezembro/2022, com uso de tornozeleira eletrônica, em 2023, continua tentando tornar-se candidato a algum cargo político. Como a maioria dos políticos, muitas condenações de Cabral foram anuladas, mas enfrenta processos no início deste ano, quando está marcado interrogatório. O ex-governador era réu em 37 ações penais, das quais 32 referentes à Operação Lava Jato. As penas somadas dos processos que responde atingem 274 anos. Em um dos processo, ele é acusado de cobrar propina de 5% sobre os grandes contratos, como governador, no período 2007/2014, e as investigações descobriram contas em nome de laranjas no valor de R$ 300 milhões, mais joias e pedras preciosos.   

No início, Cabral negava as acusações, mas depois da prisão confessou alguns crimes cometidos. Em 2019, celebrou acordo de delação premiada com a Polícia Federal, mas foi anulada em maio/2021. Ao sair da prisão, o ex-governador voltou a negar a prática dos crimes. Cabral espera que o juiz Bretas, seu algoz, seja condenado pelo CNJ, possibilitando anulação de alguns processos. Alguns feitos contra Cabral estão parados, aguardando decisão da suspeição levantada contra o juiz Bretas. Tramita no STF reclamação, questionando a competência de Bretas, na Operação Calicute, na qual ele responde pela prática de corrupção com repasse de R$ 2 milhões ao MDB, seu antigo partido. O processo é relatado pelo ministro Gilmar Mendes, sem movimentação alguma, há mais de um ano. É possível que Mendes, como procedeu em outros casos emblemáticos, anule o processo, principalmente, porque o ministro alimenta verdadeira perseguição contra os juízes e suas decisões na Lava Jato.



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