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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

ISRAEL VIOLA DIREITO INTERNACIONAL

Israel ataca residentes na Cisjordânia
A operação militar de Israel contra a Cisjordânia viola o direito internacional, segundo o porta-voz do escritório de direitos humanos, Thameen Al-Kheetan, em manifestação de hoje, 24. As agressões israelenses são compostas de bombardeios e ataques a tiros "aparentemente aleatórios, contra residentes desarmados que tentam fugir ou buscar segurança". Al-Kheetan explica sobre "o uso desnecessário ou desproporcional da força, incluindo, métodos de guerra que violam a lei internacional de direitos humanos". A ação criminosa dos israelenses teve início na terça-feira, 21, na vigência da trégua na Faixa de Gaza. Já foram mortos 12 habitantes da região e 40 feridos pelas forças israelenses. Os criminosos estão demolindo casas e centenas dos residentes estão fugindo, abandonando tudo para salvar suas vidas. 

Como sempre, os militares de Israel afirmam que a operação tem como alvo terroristas e é de "duração indeterminada". A liderança palestina assegura que o objetivo dos criminosos israelenses situa-se em expulsá-los da região e com isso estabelecer assentamentos, considerados ilegais pela comunidade internacional. O porta-voz dos direitos humanos esclareceu que "a transferência, por Israel, de sua própria população civil para territórios que ocupa também constitui um crime de guerra". A Cisjordânia é ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, mas em 1993, no Acordo de Oslo, concordou em devolver o território no futuro, que nunca chega. O certo é que mais de 500 mil colonos de Israel vivem nos assentamentos, enquanto os palestinos, na Cisjordânia, são 2,7 milhões.  

 

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