Alguns juízes são beneficiados por ministros, como é o caso de Shuenquener e o juiz Luís Geraldo Sant´Ana que, em 2016, foi designado para "representante associado do Poder Judiciário brasileiro" na Secretaria da OEA. Outro beneficiado com essas requisições é o desembargador de São Paulo, Carlos Vieira Von Adamek começou como juiz instrutor de Toffoli, em 2010, depois secretário-geral do CNJ e como juiz auxiliar do então corregedor nacional João Otávio de Noronha. Incompreensível é que em 2015, o ministro Ricardo Lewandowski proibiu o afastamento de juízes dos tribunais por mais de dois anos, prorrogável uma vez, sob fundamento de que os afastamentos "representam um alto custo aos tribunais cedentes e um ônus adicional para os colegas que remanescem na jurisdição". Toffoli na presidência do STF e do CNJ facilitou as requisições. Mas além dos magistrados citados acima, há muitos outros que deixam de judicar para preferirem servir em gabinete de ministros em Brasília.
Salvador, 15 de janeiro de 2025.
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