A indicação de Elon Musk para o Departamento de Eficiência Governamental gera inúmeros conflitos de interesse e "pode impulsionar o capitalismo de compadre no país", segundo comentário do economista Guilherme Cezar Coelho. O oligarca está prestigiado pelo presidente eleito, porque recebeu a missão de reorganizar o governo e, certamente, vai incorrer em sérios conflitos de interesses, entre o benefício da nação e os rendimentos para suas empresas. Musk é comparado com Silvio Berlusconi, segundo apreciação da Francis Fukuyama, no que se refere à expansão aos seus negócios, que serão impulsionados com a porta arreganhada por Donald Trump. Evidente que esta proximidade não é boa para os Estados Unidos, mas frutifica no terreiro, sem limite, de Musk. O entendimento de Musk é de que a "burocracia entrincheirada" nos EUA torna-se "uma ameaça existencial à República".
O entendimento dos comentaristas é de que os Estados Unidos teve o maior crescimento de seu mercado interno, merecendo elogios ao trabalho do Banco Central, que não deixou a recessão e o desemprego tomarem conta do país. Alega-se que a inflação foi controlada, mas o grande perigo reside na atuação de Musk, que buscará menos impostos para os grandes, como ele, além de outras reivindicações que servirão a poucos.
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