A rede social X, do extravagante bilionário Elon Musk, prega a disseminação da desinformação, que já foi responsável por distúrbios raciais no passado, na Inglaterra. Face ao posicionamento de Musk, universidades e outras unidades de ensino superior de instituições britânicas participam do êxodo em massa da rede X. No ano passado, a X mereceu destaque no Reino Unido, durante protestos violentos no país. O bilionário chegou a pedir a prisão do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer e a libertação do ativista antimuçulmano Stephen Yaxley-Lennon, de extrema direita. As universidades preocupam-se com a desinformação e a promoção da violência originada da rede de Musk. A LBS declarou: "A London Business School revisa continuamente seus canais de comunicação e decide quais utilizar com base nos níveis de engajamento efetivo do público".
A Reuters noticiou que forças policiais britânicas deixaram o X e a pesquisa aponta que muitas universidades deixaram a plataforma, apesar de algumas ainda publicarem no X. Ao menos sete das 31 faculdades da Universidade de Cambridge deixaram de publicar no X. Homerton College, a maior faculdade da universidade em número de alunos declarou: "Sabemos que essa plataforma está se tornando cada vez mais tóxica, portanto, continuaremos a avaliar nossa presença no X e a monitorar alternativas emergentes". O Merton College, em Oxford, faculdade que obtém a melhor classificação acadêmica da universidade, excluiu sua conta no X. A Royal Cental School of Speech and Drama afastou da plataforma desde o mês de agosto. Outras instituições seguiram o mesmo caminho.
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