O ex-presidente Jair Bolsonaro, depois de muito tempo silente, seguindo orientação de seus advogados, reiniciou nova trajetória com acusações contra o TSE, questionando sua integridade e atacando o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A manifestação do ex-presidente deu-se no sábado, 15, e foi direcionada para apoiadores brasileiros, nos Estados Unidos; ele afirmou que o TSE recebeu recursos estrangeiros para incentivar jovens de 16 anos a tirarem o título eleitoral. Bolsonaro informa que a campanha beneficiou candidatos de esquerda, motivo para a derrota nas eleições de 2022. Disse o ex-presidente: "Eles fizeram uma campanha, aí sim, pode ter dinheiro de fora". As interpretações são de que Bolsonaro sente o peso da denúncia que pode acontecer a qualquer momento e dispara petardos contra Moraes, relator do processo que apura os crimes por ele praticados. O indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal já aconteceu, juntamente com 39 pessoas, suspeitas na tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa.
As investidas de Bolsonaro contra o sistema eleitoral brasileiro não possui a mínima consistência, pois, além de ter sido aplicado no curso dos anos, é reconhecido por especialistas nacionais e internacionais como seguro e confiável. Ademais, nessas duas décadas de uso das urnas eletrônicas nunca houve qualquer comprovação de fraude. O certo é que o ex-presidente teve seus direitos políticos cassados e não poderá disputar eleições até o ano de 2030.
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