A "carta de direitos" protege os direitos fundamentais dos norte-americanos, como: liberdade de religião, expressão, imprensa, reunião pacífica e petição ao governo. O comitê, responsável pela aprovação, assegura que se legisla, visando investir contra a liberdade de expressão nos Estados Unidos. Os deputados mencionaram a suspensão de contas em redes sociais de residentes e de jornalistas americanos. A ordem não foi cumprida e o ministro Alexandre de Moraes aventou a possibilidade de prisão do representante da plataforma X, pelo descumprimento das ordens. Mas o cenário não está limitado ao Brasil, pois alcança também a União Europeia. Em agosto/2024, Thierry Breton, responsável pela aplicação da Lei de Serviços Digitais da União Europeia, pressionou o X para censurar entrevista do então candidato Donald Trump. O projeto, aprovado por uma comissão, ainda depende do Plenário e do Senado; considera inadmissível "qualquer ação de um oficial estrangeiro que tente censurar o discurso americano feito por um cidadão americano em solo americano".
Comunicado da comissão, publicado no perfil do X, esclarece que "funcionários de governos estrangeiros que tentam silenciar cidadãos americanos não devem ter o direito de passear livremente em suas mansões de luxo nos Hamptons ou em Miami Beach". Uma das autoras, Darrell declarou que "com este projeto, autoridades de governos estrangeiros estarão avisadas: se negarem aos nossos cidadãos os direitos da Primeira Emenda, negaremos sua entrada nos EUA ou mostraremos a porta de saída". Os parlamentares citaram restrições promovidas a Paulo Figueiredo, denunciado pela Procuradoria-geral da República, porque afetou a liberdade de expressão de cidadãos americanos em solo estadunidense. O influenciador Paulo Figueiredo compartilhou nas redes sociais a decisão da Câmara dos Estados Unidos. Os parlamentares americanos estão sendo influenciados por interferência do bilionário Elon Musk que já teve aplicação de duas pesadas multas, face à sua desobediência no cumprimento das leis brasileiras, no sentido de ter um representante de suas empresas no país. Os parlamentares americanos, lamentavelmente, rebaixam-se a quizilas pessoais ou empresariais para envolver o Estado americano.
Salvador, 28 de fevereiro de 2025.
Nenhum comentário:
Postar um comentário