É nefasta a interferência do sul-africano Elon Musk no governo que se inicia nos Estados Unidos. O governo Trump assinou decreto ontem, 11, determinando que as agências do governo federal preparem plano de demissões em massa e a ação será liderada por Musk, na pasta que dirige, Departamento de Eficiência Governamental. O decreto presidencial determina que todos os órgãos deverão colocar à disposição de Musk e sua equipe a avaliação da folha de pagamento e encarregados dos cortes programados. Junto a essa medida, Trump vai nomear pessoais leais para posições importantes na burocracia americana. O decreto de Trump fixa o chamamento de uma pessoa para cada quatro servidores federais demitidos. Essa regra não será aplicada na segurança pública ou imigração e nas Forças Armadas. O ato de Trump ainda manda submeter as novas contratações depois de "consulta com o chefe da equipe do Doge", chefiada por Elon Musk.
O presidente deu entrevista, no Salão Oval da Casa Branca, ao lado de Musk, e afirmou que os Estados Unidos irão à falência sem os cortes de gastos propostos. Musk também deu entrevista para assegurar que o objetivo principal das medidas situa-se em "restaurar a democracia". Disse mais: "Se a burocracia é quem manda, qual o sentido de falarmos em democracia?". Prosseguiu: "A burocracia, que não é eleita, é o quarto Poder, e tem na verdade mais poder do que qualquer representante eleito". Musk não percebe que ele mesmo não foi efeito, mas arrota poder no governo americano. Os questionamentos contra os abusos de Musk começam a aparecer no Judiciário. No sábado, 8, um juiz proibiu acesso ao sistema de pagamentos do Tesouro por Musk e sua equipe.
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