O presidente Donald Trump iniciou a guerra comercial ontem, 31, impondo tarifas de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, assegurou que a taxação de 10% será aplicada sobre as importações da China, principalmente em função do fentanil ilegal, distribuído nos Estados Unidos, responsável pela morte de milhões de americanos, segundo noticia o governo do país. O presidente Donald Trump quer acabar ou ao menos diminuir o déficit da balança comercial em relação aos três países. Por outro lado, Canadá e México não ficarão de mãos amarradas e prometem responder às tarifas dos Estados Unidos com medidas próprias. Trump promete taxar também a União Europeia, mas não informou qual a alíquota e quando tomará essa medida. O presidente americano pretende impor novas tarifas ao petróleo e ao gás, mas não ofereceu maiores detalhes.
Essas medidas de Trump, com aumento de tarifas de importação e anti-imigração, certamente, contribuirão para aumentar a inflação nos Estados Unidos. A outra providência que pode complicar reside na eventual renúncia a impostos, visando favorecer às empresas norte-americanas. O Brasil sairá prejudicado com os juros mais altos nos Estados Unidos, porque os títulos públicos passarão a render mais, contribuindo para investidores buscar ganhos; o outro problema situa-se na valorização do dólar diante de grande parte das moedas inclusive do Brasil. Nesse cenário, haverá elevação da taxa básica de juros. Em todo esse quadro, a China pode passar a exportar seus produtos, a exemplo de carros elétricos e aço, dificultando a economia brasileira.
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