O presidente da Argentina, Javier Milei, recebeu petardo na guerra comercial, deflagrada pelo presidente Donald Trump. Os abraços e as aproximações com Trump não parecem ter efeito na balbúrdia criada por Trump. Trata-se de tarifas de 25% sobre o aço e alumínio, que pode prejudicar a Argentina, sétimo fornecedor do segundo metal aos Estados Unidos, segundo o Census Bureau. Outro golpe para Milei está na autorização do presidente para propor tarifas recíprocas sobre países que cobram impostos elevados aos produtos americanos. O comércio anual da Argentina com os Estados Unidos é de quase US$ 30 bilhões e será afetado. O analista político Juan Cruz Diaz disse que "Milei tem uma relação privilegiada com Trump, mas precisa construir uma base diplomática para obter resultados concretos. As próximas semanas serão cruciais para tentar reduzir o impacto dessa política global na Argentina.
Na busca de Trump, Milei vai comparecer à Conservative Policial Action Conference, CPAC, evento da direita, vinculada com Trump, para ter encontro com o presidente. No primeiro mandato, Trump isentou a Argente de tarifas de aço e alumínio, depois de acordo de cotas com o então presidente Maurício Macri. Semelhante ajuste foi celebrado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Neste governo, México e Canadá obtiveram adiamentos das tarifas fixadas pelo governo. Desta vez, entretanto, Trump promete aplicar as tarifas "sem exceções ou isenções". Trump promete igualar "quaisquer taxas que os países impõem aos EUA". A tarife média de importação dos Estados Unidos é de 3,5%, enquanto da Argentina alcança 13,5%.
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