O presidente Donald Trump envolveu-se completamente com o ditador Vladimir Putin ao ponto de considerar Volodimir Zelensky, presidente da Ucrânia, como desimportante para celebrar o cessar fogo. Trump faz pressão para a Ucrânia aceitar os termos de negociação que ele promove com Putin, sem ouvir Zelensky e muito menos os europeus que contribuíram com a Ucrânia na guerra contra o invasor. Em entrevista na Fox Radio, Trump afirmou que a Ucrânia não "tinha cartas" para negociar. Não acho que seja muito importante que ele esteja nas reuniões. Está há três anos. Ele faz com que seja muito difícil fechar acordos". As conversas entre os Estados Unidos e o Kremlin tiveram início na Arábia Saudita, sem a presença de ucranianos ou de europeus que participam, com ajuda, da guerra, contra os russos.
Trump busca recursos de Kiev, avaliado em US$ 500 bilhões, como pagamento do apoio que o governo americano já concedeu a Zelensky. Ele está de olho nas reservas minerais estratégicas de Kiev para continuar dando apoio militar no enfrentamento contra a Rússia. Zelensky, na quarta-feira, 19, declarou que não poderia "vender seu país" e Trump considerou-o como um "ditador sem eleições". A imprensa ucraniana publicou que o enviado americano a Ucrânia, Keith Kellogg, ouviu Zelensky e outros em Kiev, e falou sobre a possibilidade de uma acomodação, mas sem o meio trilhão de dólares. Na próxima semana, o presidente francês, Emmanuel Macron e o premiê britânico, Keir Starmer, terão encontro com Trump na Casa Branca para tratar do assunto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário