O presidente Donald Trump desponta como um imitador de Hitler; ele trabalha juntamente com o sanguinário Benjamin Netanyahu para obter a limpeza étnica e trabalha para ocupar a Faixa de Gaza, expulsando os nativos. Segundo o professor de Direito Internacional Comparado da Faculdade de Direito da USP, Wagner Menezes, a proposta contém "um caráter gravíssimo de ilicitude", buscando destruir o que se construiu ao longo dos anos. Diz mais o professor: "A proposta tem um fundo de barbárie e de desrespeito aos elementos fundamentais que estruturam o Direito Internacional. Esse tipo de deslocamento de pessoas é absolutamente condenável e configura crime de genocídio e limpeza étnica".
O professor explica: "Na realidade, todo sistema é criado dentro de um processo civilizatório, do reconhecimento do Direito, da observância das normas, é limitado justamente pela força. Existe um espaço de tensão entre a força e o Direito. O Direito não pode tudo, e as instituição globais também não". Prossegue o professor: "a base do reconhecimento do Direito Internacional essencialmente a compreensão civilizatória. Esse é a chave da questão: no caso em tela, não se está lidando com alguém que possua compreensão normal do avanço civilizatório, das conquistas humanas no decorrer dos séculos". Conclui o professor: "não estamos lidando com discursos racionais".
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