O desentendimento entre o governo de Donald Trump e o Judiciário está estabelecido nos Estados Unidos. O presidente americano tem desafiado os juízes, desrespeitado as leis e, através de decretos e regulamentos, busca modificações inconstitucionais. Os magistrados que decidiram contra o presidente estão sendo chamados de ativistas e que abusam do poder. Por sua vez, o bilionário, Elon Musk, que nada entende de lei, pede impeachments de magistrados que se manifestarem contra o governo. Ele falou: "precisamos de uma onda imediata de impeachments judiciais". Anteriormente, Trump queixou-se de "juízes altamente politizados", que estavam criando dificuldades para o governo; afirmou que "encontramos milhões de dólares em fraude, desperdício e abuso. Agora, certos ativistas e juízes altamente politizados querem que avancemos mais devagar ou paremos. Perder este momento seria muito prejudicial para encontrar a verdade". As afirmativas de Trump não são seguidas ou não são apresentadas em documentos para comprovar suas acusações. Na mesma linha de ataque, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt: "Nosso governo sempre cumprirá decisões judiciais, mas também buscará todos os meios legais para derrubar essas ordens radicais e garantir a execução das políticas do presidente Trump"
Seguido a linha de Trump, aparece também o vice-presidente, J. D. Vance, que usou o X para atacar juízes: "Os juízes não podem controlar o Poder Executivo". A American Bar Association, OAB dos Estados Unidos, assegurou que essas manifestações "apresentam sérios riscos à ordem constitucional". Por outro lado, o juiz federal George O´Toole, em Boston, não aceitou pedido dos sindicatos, que queriam bloqueio do programa ilegal de "demissão voluntária" para os funcionários federais. O magistrado autorizou o programa.
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